Informações do blog dos jornalistas Jonh Cutrim e Cardoso dão conta que a governadora Roseana Sarney teria suspenso convênios de mais de 100 prefeituras para repasses de recursos financeiros na área da Secretaria de Estado da Saúde. Fato, que segundo os blogueiros, teria causado revolta entre os prefeitos apoiadores da candidatura de Roseana, podendo levá-los a debandar para candidaturas de oposição.
A medida, de acordo com o blog de Jonh Cutrim, teria sido de iniciativa do ex-secretário de Saúde, deputado Ricardo Murad(foto), coordenador político da campanha da governadora Roseana e tutor da pasta que ocupou até o início de abril, passado. Informações extra-oficias dão conta que os repasses desses recursos não surtiriam os efeitos políticos eleitorais para a campanha de reeleição da governadora e que a alternativa mais segura seria o próprio governo do Estado fazer a aplicação direta desse dinheiro nos municípios com a execução de obras, sem a participação das prefeituras.
EFEITO CO-ELEITORAL - A prevalecer essas informações, denota-se nitidamente que a reeleição da governadora Roseana Sarney torna-se muito difícil. A briga desesperada que ela vem empreendendo para obter a qualquer custo o apoio do PT é inexoravelmente uma avaria ao barco, que já navega em águas turvas e ondas que se agigantam nesse período das definições das convenções partidárias.
É voz corrente no meio político praticamente de todas as cidades maranhenses que o governo Roseana é de poucos e para poucos, onde as lideranças são tratadas com indiferenças. Fato que se constatou quando da formação da equipe de governo onde políticos com mandatos, a maioria deputados estaduais, ocuparam as secretarias mais importantes e as transformaram em balcão eleitoral na tentativa de renovar seus mandatos.
A secretaria de Estado de Comunicação, por exemplo, nunca contemplou a imprensa do interior com mídia oficial. Enquanto isso, a grande imprensa da capital monopoliza todo o bolo de recursos da mídia oficial, em especial os veículos de comunicação da família da própria governadora, o sistema Mirante. Mas, no vizinho estado do Piauí, o pensamento da equipe que faz a comunicação do Governo é outro e executa uma política de comunicação abrangente, pulverizando a mídia governamental, de modo que no mais longínquo rincão, uma radio comunitária, mesmo pirata, ta lá exaltando o governador e as suas ações administrativas.
A propósito, agencias de comunicações que atendem o governo federal, leia-se governo Lula, neste sentido disparam telefonemas para os pequenos veículos de comunicações de municípios de todo o país em busca de firmar parceria para divulgações da mídia do governo federal. Há uma massificação das informações das realizações do governo federal.
Mas, no Maranhão a inteligência dos que fazem a Secom é que o sistema Mirante cobre geograficamente todo o espaço territorial, populacional e residencial do estado, o que para a sorte da oposição, a candidata governista está muito bem obrigada com a amizade e a inteligência que tem a ponto de pensa e agir assim. Esses desacertos todos vão causar, indubitavelmente, em um forte efeito co-eleitoral.
Fonte: Blog do Ludwig Almeida
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