segunda-feira, 18 de julho de 2011

PSB se divide entre João Castelo e Roseana Sarney



De olho nas eleições de 2012, Roberto Rocha deixará o partido tucano.
De olho nas eleições de 2012, Roberto Rocha deixará o partido tucano.
O PSB, que no Maranhão sempre ergueu a bandeira do fisiologismo político, começa a mostrar, mais uma vez, sua verdadeira face.
O partido, que já passou pelas mãos da ex-prefeita de São Luís, Conceição Andrade, e deixou de apoiar a oposição para embarcar na nau de Edison Lobão. Também já foi liderado pelo secretário de Saúde, Ricardo Murad. Por aí se percebe a cara da agremiação.
Uma ala do PSB iniciou namoro com o prefeito João Castelo, mas uma outra prefere apostar no projeto do presidente da Embratur, Flávio Dino, quer agora, em 2012, ou lá na frente, em 2014.
Mas surgiu agora outra facção assanhada do PSB querendo levar o partido para as mãos da governadora Roseana Sarney.
Comandada pelo deputado federal Ribamar Alves e por um grupo ligado ao deputado Luciano Leitoa, em Timon, as negociações avançam neste sentido.
João Castelo tem ampliado seu arco de alianças partidárias para garantir a reeleição.
João Castelo tem ampliado seu arco de alianças partidárias para garantir a reeleição.
E mais: querem lançar candidato próprio agora na eleição de 2012 na Capital, estimulados pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que tem a cara e o bigode de Sarney.
Rocha se animou com o convite e ficou mais ainda assanhado com a aproximação com a família Sarney, com quem tinha perdido os vínculos políticos.
O ex-deputado preside o partido no Maranhão e tem o respeito do tucanato nacional. A sua agremiação faz oposição ao governo petista de Dilma Rousseff.
O PSB, que pode ser o novo caminho de Roberto Rocha, é aliado até a alma da administração do PT. Então, RR vai defender o PT e sua política mensaleira?
Para sair candidato a prefeito de São Luís pelo PSB, Rocha terá que enfrentar a ala mais forte do partido que é comandada pelo ex-deputado federal José Antônio Almeida e o ex-governador José Reinaldo Tavares.
Uma missão quase impossível. Exceto se Rocha contar com o apoio geral e irrestrito do governador Pernambucano,  Eduardo Campos, e sair candidato da família Sarney.
Flávio Dino tem os olhos voltados para 2012 e 2014.
Flávio Dino tem os olhos voltados para 2012 e 2014.
O projeto de Roseana Sarney é liquidar de vez com o prefeito João Castelo para ter o comando do Estado e da Capital. Nem que para isso tenha que apoiar mais uma vez o nome de Flávio Dino, a exemplo de 2008.
Em 2010, Roberto Rocha saiu candidato a senador, atrapalhando a eleição de José Reinaldo Tavares, responsável por sua maior votação para a Câmara Federal.
Como se observa, em política, os projetos pessoais se sobrepõem aos interesses de grupos ou coletivos. E, neste aspecto, Rocha, assim como o PSB, já deram muitas voltas.
Fonte: Luis Cardoso

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