domingo, 26 de setembro de 2010

Filho de Jackson Lago assegura que José Reinaldo ‘é o grande responsável’ por crise na oposição

Em mensagem postada no grupo de discussão na internet denominada “Balaiada”, que reúne ex-membros do governo e ao qual o blog teve acesso, o filho do ex-governador e candidato Jackson Lago (PDT), o médico Igor Lago, responsabiliza o também ex-governador e candidato ao Senado, José Reoinaldo Tavares (PSB), pela crise da oposição no Maranhão. José Reinaldo e o ex-secretário Aziz Santos (Planejamento) se movimentam freneticamente nos bastidores com objetivo de fazer o pedetista renunciar em favor do comunista Flávio Dino. Jackson pode ser cassado no TSE com base na Lei da Ficha Limpa.

“É preciso lembrar que foi tentado realizar a unidade. A última tentativa foi numa reunião ocorrida em Matões (creio que no começo deste ano), onde estavam presentes os senhores Jackson Lago, Edson Vidigal, Roberto Rocha, Zé Reinaldo, dentre outros. Todos, com exceção do senhor Zé Reinaldo, aceitaram a unidade em torno de uma candidatura ao governo e duas candidaturas ao Senado. Portanto, o senhor Zé Reinaldo, é o grande responsável pela atual situação das oposições” diz Igor Lago.

Em agosto, no mesmo grupo de discussão, ele já havia saído em defesa do governo do pai atacado violentamente por ex-colaboradores. Nessa defesa ele rebate o ex-secretário-adjunto Fraklin Douglas (Trabalho e Economia Solidária), hoje “neoflavista”, que bateu forte na “Carta de São Luís”, documento onde Jackson enumerou supostos avanços de sua administração. De acordo com Franklin, na carta, o pedetista apenas encheu linguiça citando obras no interior e esquecendo de fatos e movimentos importantes na capital.

“Sob um governo plural resultante das circunstâncias com que foi eleito, o governador Jackson Lago  e o seu governo (você sabe tanto quanto todos os outros companheiros) enfrentou um ambiente de muita hostilidade desde o início que, em vez de ser superado, culminou com a fatídica cassação. Quantas ações deixaram de ser feitas por essa circunstância, inclusive no setor de comunicação? Portanto, creio que não podemos fazer um julgamento justo sobre o governo Jackson pelo fato de que o mesmo foi interrompido aos 2 anos, 3 meses e 17 dias”, disse Igor Lago na ocasião (reveja).

Fonte: Décio Sá

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