Pelo menos é o que se comenta nas rodas políticas em São Luis, e
acabo de ler na matéria do jornalista Luis Cardoso. Leia abaixo:
Oposição no Maranhão: uma vergonha
Conta
o ex-governador José Reinaldo Tavares que, durante sua campanha em
2002, externou ao senador José Sarney sua preocupação com o avanço das
oposições no Maranahão.
Ao que Sarney respondeu com
segurança e tranquilidade: “te preocupas com os que estão aqui dentro. A
oposição perde sempre porque nunca se uniu”.
Uma grande verdade, não é uma descoberta. Historicamente a oposição só conseguiu se unir no Maranhão em dois raros momentos.
O
primeiro quando elegeu José Sarney ao cargo de governador. O segundo,
por causa do tamanho do cofre estadual que possibilitou a vitória de
Jackson Lago.
Ainda assim, cometendo um erro gravíssimo:
deixou escapar a vaga de senador, que ficou com entra e sai Epitácio
Cafeteira por causa da desunião da oposição.
Agora mesmo o
filme se repete. O grupo Sarney vai conquistar as duas vagas de
senador. Edson Vidigal, que não se elegeria nem a vereador de Caxias,
obteve 15% de votos para governador em 2006 montado no cofre estadual e
nos planos do então governador José Reinaldo Tavares.
Vidigal
é candidato ao Senado. E ainda sai por aí dizendo que nada deve ao
ex-governador. Não fosse Zé Reinaldo, Jackson Lago não seria governador e
nem Eurídice Vidigal secretária de Segurança.
Roberto
Rocha, eleito o deputado federal mais bem votado da história política do
Maranhão em 2006, agora é candidato ao Senado, montado em plano
arquitetado pela cabeça do empresário Fernando Sarney com o único
objetivo de prejudicar a candidatura de José Reinaldo Tavares.
Além
de perder as duas vagas ao Senado Federal, a oposição vai perder a
eleição para governador. Com o ego maior que o Maranhão e o interesse
pessoal do tamanho do planeta, Jackson Lago quer se vingar da família
Sarney a qualquer custo.
Nem que para isso tenha a
candidatura apeada pelo TSE ou que de vítima entre como vilão da
política. Perde a oportunidade de virar o jogo se tivesse a consciência
de apoiar um outro nome antes de lançar o seu.
Sim,
refiro-me ao nome de Flávio Dino. Se toda a oposição estivesse reunida
em torno do seu nome, com o currículo que tem e o preparo para
administrar o estado, a situação não estaria hoje tão cômoda para o
grupo de Roseana.
Sarney tem razão, sim senhor. Com essa oposição jurássica que temos, nunca ficou tão fácil o grupo Sarney continuar no poder.
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