terça-feira, 12 de julho de 2011

Governo paga por terreno e não transfere o imóvel para o Estado


O casal Marinho (Paulo e Márcia) venderam um terreno para o Estado por R$ 3 milhões um imóvel pertencente  a Faculdade Soeduca, de sua propriedade, na cidade de Caxias.
O terreno havia antes sendo adquirido pelo casal por R$ 32 mil. Uma diferença bruta e assustadora em menos de oito anos. Uma elavação capaz de arrepiar os cabelos de qualquer corretor ou imobiliária.
Mas a questão que deixa insone qualquer maranhense não é apenas o valor. Ocorre que o Estado adquiriu e pagou o valor exorbitante e não transferiu o imóvel para o seu nome.
Então, o terreno ainda é de propriedade da família Marinho. Como o casal tem pendências financeiras longas e nada animadoras, a Justiça Federal penhorou o imóvel por R$ 1 milhão.
Quando da transação entre a família Marinho e o Estado, a Caixa Econômica teria avaliado o imóvel por R$ 3 milhões. Não se sabe por qual razão.
O certo é que o terreno, embora pago em duas parcelas, não é de propriedade do comprador, no caso o Estado. Portanto, o governo não poderá construir o hospital pretendido no local.
Mas a cidade de Caxias é por demais conhecida por esse tipo de maracutaia, envolvendo o Estado e proprietários de terrenos.
Não custa nada lembrar que na gestão de José Reinaldo Tavares, o Estado adquiriu a preços hiperfaturados um imóvel onde funcionava um hospital de propriedade do casal Coutinho para funcionar uma universidade de Medicina da Uema. E na época ninguém disse nada.

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