segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ao lado de aliados políticos, Flávio Dino deseja boa sorte a Roseana

O ex-candidato ao governo do estado pelo PCdoB, Flávio Dino, durante coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (4), após a perda das eleições, falou da campanha, alianças e da vitória de Roseana Sarney.
Acompanhado de militantes do PCdoB, aliados como José Reinaldo Tavares, os deputados Ribamar Alves, Domingos Dutra, Cleide Coutinho, Rubens Pereira Junior, Marcelo Tavares, Luciano Leitoa, Bira do Pindaré e Eliziane Gama, e movimentos sociais, agradeceu os 859.402 votos que representou 29,49% do eleitorado.

Declarações

Ele falou dos dias de campanha que classificou como limpa e honesta, assim como o agradecimento ao candidato Jackson Lago (PDT), que antes do fim da apuração declarou apoio se fosse para o segundo turno. Agradeceu também os prefeitos Humberto Coutinho (Caxias), Suely Pereira (Matões) e Dr. Jorge (Lagoa Grande), que o apoiaram durante a campanha. Quanto à carreira, disse que voltará a exercer mandado de deputado estadual até o dia 31 de janeiro.

Em relação à governadora do estado, Flávio declarou que, como cidadão, continuará a fiscalizar e acompanhará o mandato da peemedebista. Ele ainda rebateu questionamentos em relação ao pleito na capital. Afirmando que com apenas 4.867 votos Roseana venceu no primeiro turno, que segundo Flávio, foi a menor diferença durante a disputa para governador do estado. 

“Tivemos quase 60% dos votos de eleitores somente da capital, então a nossa coligação foi capaz de sobressair-se”, disse. Agradeceu ao eleitorado de alguns municípios, como Balsas e Santa Inês, de potencial inesperado. 

“Para a governadora, essa disputada acirrada foi uma vitória com gosto de derrota”, declarou. 

Ainda assim, desejou boa sorte e bom trabalho à nova ocupante do Palácio.

Em relação aos votos computados, Flávio Dino disse que a coordenação jurídica vai verificar e analisar toda a eleição, tendo um relatório final. Para a presidência, ele afirmou que continuará a apoiar a candidata Dilma Rouseff, negando dividir um possível palanque ou uma possível conjuntura com a então governadora.

( O Imparcial)

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