Por meio de sua assessoria, a deputada Helena Barros Heluy (PT)
integra o Grupo de Entidades que se deslocou a São Vicente Ferrer para,
in loco, tomar conhecimento sobre o assassinato de Flaviano Pinto Neto,
liderança rural naquele município. Flaviano estava marcado para morrer,
bem como outras lideranças dali.
“Isso é grave. É a organização
da pistolagem tomando corpo, crescendo mais e mais”, salientou a
parlamentar, preocupada com o clima de terror e violência, que já se
instalara na sociedade maranhense com os fatos que aconteceram no
Complexo de Pedrinhas.
MORTOS INSEPULTOS
Acerca do caso de Pedrinhas, Helena relatou que os familiares dos
presidiários mortos também enfrentam dificuldades porque não conseguem
ter acesso aos corpos de seus parentes para providenciar o sepultamento.
“Os corpos já em decomposição, e os familiares têm direito, não só de
ter identificado esses corpos, como têm direito também ao sepultamento
dele. E sepultamento digno, não em uma vala comum”, relatou a
parlamentar, pedindo o empenho da Casa por meio de contato com a
Secretaria de Segurança, ampliando o contato já feito pelo deputado
Chico Gomes.
Helena contou que os familiares estão passando por
uma verdadeira via crucis entre o IML e o Complexo de Pedrinha e,
indignada, lembrou que os familiares têm direitos de receber seus morto.
“Eles têm direito de serem devidamente tratados e sepultados!”,
reiterou.
Ela também afirmou que há mortos do interior do Estado,
cujas famílias estão empenhadas em reconhecer o corpo e levá-lo para o
sepultamento, a exemplo de Joabson Soares de França, cujos familiares
vieram de Santa Inês e Encruzo, para resgatar o interno morto, mas
enfrenta dificuldade para conseguir a liberação do corpo.
(Da Agência Assembleia)
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