Na terça-feira (9), o Brasil acordou com
a notícia sobre a barbárie que teve lugar no Complexo Penitenciário de
Pedrinhas. Rebelados, os presos, que reclamam da lentidão da Justiça
local, aproveitaram o motim para acertar contas e acabaram fazendo 18
mortos e alguns reféns.
Dona de incompetência conhecida, a
governadora Roseana Sarney (PMDB), que por muito pouco não viu naufragar
o seu projeto de reeleição, adotou um estranho e obsequioso silêncio.
Provavelmente porque na terra do arroz de cuxá a Justiça só funcione
para os integrantes e apaniguados do clã político que há mais de cinco
décadas domina politicamente o mais pobre estado brasileiro.
Enquanto, encastelada no Palácio dos
Leões, sede do Executivo maranhense, Roseana Sarney se apequena diante
do caos que tomou conta do sistema prisional do estado, muitas das
promessas feitas durante a campanha eleitoral ainda não foram cumpridas.
Quando, por decisão da Justiça
Eleitoral, Roseana Sarney, propulsada por inverdades de todos os
matizes, arrancou a governança do Maranhão das mãos de Jackson Lago
(PDT), as promessas de campanha retomaram a respectiva validade. E uma
delas foi a construção de 72 hospitais até o final do presente mandato.
Faltando 51 dias para o fim do governo, nem mesmo 10% do que foi
prometido saiu do papel – apenas o hospital de Lago dos Rodrigues foi
entregue, com falha nos equipamentos e insuficiência de pessoal.
Como se sabe, ao clã Sarney pouco
importa a qualidade da Saúde que está disponível aos maranhenses, pois a
família, quando adoece, embarca em jatinhos de amigos interesseiros e
aterrissa em São Paulo para tratamentos médicos nos melhores hospitais
do país.
Com informações Ucho Info
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