sexta-feira, 17 de junho de 2011

Luciano Leitoa faz desabafo contra ‘artimanhas’ de Marcelo Tavares para tentar enfraquecê-lo no PSB


O clima esquentou de vez no PSB. O deputado Luciano Leitoa(foto) fez um desabafo na sessão desta quinta-feira direcionada ao desafeto interno Marcelo Tavares, apesar de não ter citado seu nome.
O desabafo aconteceu porque o Governo do Estado repassou R$ 550 mil ao Instituto Minka, pertencente ao deputado em Timon. A informação chegou à imprensa através de aliados de Marcelo Tavares.
Foi uma forma que o ex-presidente da Assembleia encontrou para tenta “queimar” internamente Luciano no PSB, insinuando uma aproximação dele com o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB).
O deputado por Timon explicou que a entidade cuida de 2 mil pessoas envolvidas com drogas na cidade e região.  Garantiu que apesar do apoio ao instituto, se manterá firme na oposição ao grupo Sarney.
“Aos desavisados, que já fizeram em algum momento parte do grupo Sarney, que não avaliem o Luciano Leitoa com as mesmas atitudes, porque sou homem de posição, tenho 30 anos de idade e esse mês vou fazer 31 anos”, disse ele numa clara referência a Marcelo Tavares, que sempre joga a pedra e esconde a mão.
“Tem um ditado que se diz: “Política é para quem tem vergonha na cara e amor no coração”. E isso nós temos. E é nessa mesma condução que eu vou continuar levando a minha vida pública”, completou (leia e ouça a íntegra do discurso).
Os Leitoa e os Tavares não se dão bem no PSB desde o ano passado quando o TRE determinou a cassação do então deputado Chico Leitoa, pai de Luciano. Os políticos de Timon acusaram Marcelo Tavares, na ocasião presidente da Assembleia, de acelerar o processo de afastamento de Chico, que deixou a Casa mas voltou dias depois com base em uma liminar.
Essa nova crise no PSB estourou no sábado (4) durante uma reunião do Diretório Estadual, conforme relatado pelo blog (reveja). Sem votos para vencer a disputa da escolha de seis suplentes para compor a instância, o grupo de Marcelo Tavares, sob o comando do presidente José Antonio Almeida, tumultou e encerrou a reunião, segundo denunciou o deputado federal Ribamar Alves em entrevista à Rádio Educadora.
“O José Antonio fugiu, saiu correndo com a ata debaixo do braço como os covardes fazem, a pedido de Marcelo. O PSB é um partido democrático. Tem de ser respeitada a vontade da maioria. O que eles querem é o que tem de ser feito? Eles não têm a maioria no partido. A maioria é contra os métodos que eles estão usando”, disse (reveja).
Essa disputa promete.

Fonte: Décio Sá

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