A Polícia Federal, a Receita Federal e o
Ministério Público Federal deflagraram nesta quarta-feira a operação Alquimia,
que investiga crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, falsidade
ideológica e formação de quadrilha cometidos por empresas em 17 Estados
brasileiros e no Distrito Federal.
Segundo os investigadores, as medidas judiciais
decretadas poderão rever ao patrimônio da União R$ 1 bilhão sonegados, a maior
operação do gênero no país nos últimos anos.
A Justiça decretou 31 mandados de prisão
temporária, 129 de busca e apreensão, 163 de condução coercitiva e 195
sequestros de bens contra pessoas jurídicas e 62 de pessoas
físicas. Entre os bens que estão sendo apreendidos nesta manhã estão ilhas e
lanchas.
Os principais alvos da operação estão em Minas
Gerais, Bahia e São Paulo. Os outros Estados envolvidos são Alagoas, Ceará,
Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Sergipe, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Distrito
Federal.
De acordo com a PF, o foco da investigação, que
durou dez anos, são 300 empresas brasileiras
e também as estrangeiras com sede em paraísos fiscais. Daquelas com atuação
internacional, a maioria está sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens
Britânicas.
Há empresas em nome de laranjas e offshores. O
esquema fraudulento consistia em forjar operações comerciais e financeiras para não
recolher o imposto devido.
Cerca de 500 policiais e delegados da Polícia
Federal participam da operação, além de 90 auditores fiscais da Receita Federal.
(O Imparcial)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidades de seus autores.