Zé Fracisco aponta soluções e diz que “saúde de Codó tá boa só na propaganda”

Zé Francisco

As críticas de Zé Francisco, como é conhecido o médico codoense José Francisco Lima Neres, foram feita no programa Confidencial (da FCTV), em entrevista ao jornalista Marcelo Rocha, sábado, 13.

EMERGÊNCIA MISTURADA

Segundo ele, o Pronto Socorro codoense é uma bagunça só. O atendimento ocorre de forma misturada, onde crianças são obrigadas a conviver, enquanto lá presentes, com esfaqueamentos, vítimas de acidentes e outros problemas pelos quais não deveriam passar.

“Você tem que ter um pronto socorro que atenda às necessidades de Codó, eu não posso ter um pronto socorro onde eu misturo do atendimento pediátrico, o atendimento adulto. Você tem que ter a separação da pediatria”, disse o médico complementando:

“Imagine você chegar com teu filho lá no HGM, cansaço e vai chegar junto contigo acidentado de moto, esfaqueado, como que nós vamos atender essa criança no meio de todo mundo, então eu acho que deve ter uma separação, quer dizer, um atendimento pediátrico independente do adulto”, concluiu

FALTA UTI

O entrevistado também criticou a falta de UTI na cidade, além de aparelhos para fazer alguns exames importantes como o de tomografia. Em sua opinião, Codó não pode continuar como está.

“Nós temos que ter uma UTI, nós temos que ter uma tomografia em Codó. Nós temos que ter vários outros atendimentos para a população de Codó, então são essas coisas que a gente tem que ter em Codó, nós não podemos deixar Codó do jeito que está”, afirmou

SÓ NA TV

Finalizando o assunto argumentou que estão levando a saúde de Codó só no comercial. Na prática falta muita coisa para parecer tão boa quanto é na propaganda do governo.

“O pessoal tá querendo levar Codó só no comercial, só na propaganda (…) você como jornalista (Marcelo Rocha) faça uma enquete, o povo de Codó vai dizer se a saúde tá boa, se a saúde de Codó merece prêmio. Você como gestor teria que botar a cabeça no travesseiro e dizer Codó não merece prêmio, Codó tem que melhorar a saúde, é assim que tem que ser encarado”, finalizou.

Fonte: Acélio Trindade