segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pesquisa Escutec mostra liderança de Léo Coutinho em Caxias e rejeição de Roseana

Da coluna do Jotônio Vianna (JP)

Nova pesquisa do Instituto Escutec, realizada nos dias 14, 15 e 16 de novembro com 805 entrevistados, dá vantagem significativa ao candidato governista Leonardo Coutinho (PSB), caso as eleições municipais de Caxias fossem hoje.
No primeiro cenário, 36,8% votariam em Léo Coutinho (foto) contra 28,6% a favor de Paulo Marinho Júnior (PMDB) e 15,3% de Helton Mesquita (PSC). No segundo cenário, no qual se exclui Paulo Marinho Jr., Léo Coutinho aparece com 40,5% contra 26,6% de Helton Mesquita. No terceiro cenário, agora sem Helton, Coutinho vai a 41% contra 29,7% de Marinho.
Na pergunta sobre qual ou quais são as principais lideranças políticas na Princesa do Sertão, o quadro aponta o prefeito Humberto Coutinho com 54,2%; Paulo Marinho Júnior com 4,5%; o ex-prefeito Paulo Marinho com 3,9%; o vereador Catulé com 3,7%; e a secretária da Mulher, Ana Lúcia Ximenes com 3,2%. Detalhe: neste quesito, a deputada Cleide Coutinho surge com apenas 1,1%.
A aprovação da gestão Humberto Coutinho, incluindo ótimo e bom, chega a 68,2%.
Rejeição de Roseana
Ainda sobre a pesquisa, Roseana Sarney (PMDB) está mal em Caxias. Somente 44,8% aprovam seu governo contra 48,3% que desaprovam. Nenhuma surpresa, haja vista a completa inexistência da administração estadual em Caxias.
Agora, quanto a Humberto Coutinho, o calcanhar de Aquiles da administração municipal é a Saúde nos hospitais: 41% dos entrevistados dizem horrores da rede hospitalar local.. No quesito eleições 2012, também é importante registrar que 30,9% dos eleitores entrevistados disseram que não votam, de jeito nenhum, em Leonardo Coutinho (PSB); outros 32,9% apontaram essa rejeição integral a Helton Mesquita (PSC); e 43,9% a Paulo Marinho Júnior.
Cotejando as informações na pesquisa, estas acabam mostrando que, no fundo, Léo Coutinho e Marinho Júnior não são apenas os reflexos de seus apoiadores familiares, mas, além disso, a própria extensão da disputa política que travam há mais de 20 anos os dois principais clãs partidários na Princesa do Sertão. Assim, em 2012, na linha de frente da batalha, o que estarão à vista em cada trincheira inimiga serão os estandartes de Humberto Coutinho e Paulo Marinho. A reprise histórica, portanto, que já deveria estar minguando neste século XXI, terá, ao contrário, a beligerância acirrada porque o pleito futuro será determinante tanto para assegurar a sobrevida de um quanto a morte definitiva do outro.

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