Em meio à crise política, a prefeita Socorro Waquim (foto/PMDB), começou a contabilizar os prejuízos políticos devido à demora na escolha oficial do pré-candidato a prefeito entre os três nomes postulantes ao cargo, Tales Waquim, Edivar Ribeiro e Irmão Wiliam, todos pelo PMDB, sendo que o último parece ter sido vencido pelo cansaço nesta disputa interna na base governista. Hoje, no âmbito do governo municipal a disputa está mais polarizada entre Tales Waquim e Edivar Ribeiro, chegando ao ponto da população ficar imaginando que só existem os dois como candidatos à sucessão de Socorro Waquim. E quem acaba tirando proveito dessa situação é o deputado estadual Luciano Leitoa (PSB) que será o pré-candidato a prefeito pela oposição e que não tem sido exposto ao desgaste pelos demais candidatos. Ele continua até mesmo poupado de críticas à sua atuação parlamentar que vota favoravelmente ao Governo Roseana Sarney na Assembleia Legislativa do Maranhão. E, por sinal, dizem que Roseana nutre uma admiração pelo jovem Leitoa.
Diante desse quadro de indefinição, na medida em que o tempo avança para as eleições de outubro próximo e a desvantagem da atual administração municipal de Timon que chega mais perto do final, uma vez que faltam apenas nove meses para o término da gestão de Socorro Waquim. Para causar divisões e acirrar os ânimos ainda mais dos partidários de Tales e Edivar, circulam informações nos bastidores dando conta de que o anúncio oficial do pré-candidato a prefeito da base aliada do governo da prefeita Socorro Waquim (PMDB) só deverá acontecer mesmo depois do feriadão da Semana Santa, daqui a uns quarenta dias, visto que o mês de fevereiro termina nesta quarta-feira, dia 29. A prefeita Socorro Waquim e o seu marido deputado federal Professor Sétimo chegaram a anunciar nos meios de comunicações que a definição seria feita logo após o carnaval. Mas, nada disso aconteceu até hoje (27).
Na avaliação de analistas políticos mais atentos aos fatos, essa demora está expondo cada vez mais a “ferida” do governo que não se entende em busca de um consenso e o outro agravante é a questão do atraso salarial dos servidores públicos municipais e as ruas esburacadas. Certamente, o vice-prefeito Edivar Ribeiro deixou o PRP para ingressar no PMDB iludido com o intuito de ser o pré-candidato do grupo que ora ocupa o poder a nível municipal. Mas, há quem diga que Edivar Ribeiro está desconfiado de tantos adiamentos e tem confidenciado a amigos mais próximos que se ele não for escolhido oficialmente como o candidato do clã Waquim poderá anunciar a pré-candidatura do seu filho Edivar Ribeiro Júnior, jovem com formação em administração de empresas e presidente Municipal do PRP de Timon. Pelo jeito, essa posição está sendo amadurecida e deverá ser anunciada nos próximos dias.
Por outro lado, a terceira via liderada pelo deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) e o vereador Jaconias Moraes está se articulando para entrar na disputa pela prefeitura de Timon. Por enquanto, a governadora Roseana Sarney (PMDB), segundo fontes, tem monitorado a situação do município através de pesquisas e, posteriormente, anunciará uma posição de como deverá se comportar os seus aliados locais.
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