quarta-feira, 23 de maio de 2012

Artigo: Um “novo” futuro


Ronaldo Gonçalves
As eleições vêm ai, e mais do que novas propostas, teremos inevitavelmente novas oportunidades de alçar ao poder, políticos com ideias e conceitos variados, nos mais diversos segmentos.

A temática das eleições eleva a população o pensamento de mudança, evolução e desenvolvimento. A política em conceito geral denota uma concepção de melhorias para a sociedade através de ações públicas ordenadas e planejadas.

A administração pública na atualidade registra sinais marcantes de avanço, seja na esfera federal, estadual ou municipal. Onde alguns poucos gestores hoje mais técnicos exibem novas formas de conduzir a maquina pública.

Podemos citar como exemplo, o que ocorreu em um passado presente que foi o choque de gestão de Aécio Neves (neto de Tancredo neves) em minas gerais. Onde a proposta era exatamente o desenvolvimento através da reversão de déficits orçamentários e redução de despesas.

O “inchaço” da folha de pagamento, a locação desordenada de imóveis e automóveis, e pagamentos dúbios oneram e inviabilizam qualquer gestão se não houver o devido controle e a devida atenção.

A “nova” gestão pública precisa valorizar mais ainda o funcionário público, introduzindo o reconhecimento em serviços prestados e a capacitação em recursos humanos mais ativamente. Segundo Frederick Taylor (engenheiro americano): dividindo trabalhos de forma técnica e cientifica se obtém a máxima produção a mínimo custo. E é exatamente o que se espera da administração pública ─ a economia com o custeio para aplicação em infraestrutura e benefícios estritamente públicos.

Nesse sentido o funcionalismo deve ser enquadrado na concepção de um plano de governo que idealize as etapas fundamentais desse processo que são: planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração.

A condução eficiente de um gestor público assemelhasse a de uma empresa, porque necessariamente é preciso que os gastos excessivos sejam cortados e a reengenharia e o feedback seja uma habitualidade.

Outro exemplo de gerenciamento eficiente É o caso do ex-prefeito de Nova York (Rudolph Giuliani) que após o atentado do onze de setembro determinou a política de “tolerância zero” e diminuiu consideravelmente os índices de criminalidade na cidade. Nesse sentido podemos perceber que decisões firmes e objetivas resolvem problemas e facilitam a condução dos trabalhos de uma gestão.

Após a diminuição da violência urbana, Nova York conseguiu conter inúmeros problemas sociais associados ao crime. Vale uma reflexão: “porque não decretarmos tolerância zero no Brasil contra a corrupção e a improbidade administrativa?”.

Queremos com este artigo, e com o que foi relatado, vislumbrar um “novo” futuro, onde o próximo gestor eleito Brasileiro comprometa-se com sua função e exerça-a buscando o bem comum. A condução de um povo se faz com responsabilidade, e esta é a principal prerrogativa de um líder. Afinal, em um grupo organizado o líder não decide, representa uma decisão.

(Enviado pelo leitor do blog, Ronaldo Gonçalves Júlio/ Bacharel em administração de empresas / Pós-graduado em gestão empresarial)


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