sexta-feira, 1 de março de 2013

Fraco desempenho pode causar a exoneração do secretário de Saúde de Timon

Lisboa na corda bamba...

Em menos de 60 dias ocupando o cargo de secretário Municipal de Saúde de Timon, Antônio Lisboa, vem sendo considerado pela maioria da alta cúpula do governo municipal do prefeito Luciano Leitoa (PSB), como um sujeito burocrata importado da iniciativa privada e, sobretudo, insensível aos problemas encontrados na área de saúde deixados pela gestão passada. Neste caso, Antônio Lisboa tem dado demonstração de profundo desconhecimento da realidade “nua e crua” que vive o setor da saúde pública, considerado um dos mais importantes de qualquer governo seja municipal, estadual ou federal. Diante disso, há informações contundentes de que ele poderá ser exonerado a qualquer momento em razão do fraco desempenho na função, causando assim, desconforto na base governista socialista com reflexos negativos, comprometendo metas e resultados da gestão atual. Inclusive, comenta-se nos bastidores de que estariam preparando uma pessoa para substituí-lo.

Para alguns membros do governo municipal e outros críticos do Poder Legislativo, a única pessoa para quem Antônio Lisboa dá bom dia ou boa noite é para o prefeito Luciano Leitoa, que foi quem articulou sua indicação no tal cargo de secretário de Saúde, substituindo o então secretário Danísio Marabuco, que é vice-prefeito e ficou apenas dois dias no cargo.

Lisboa é conhecido no meio social por não cumprimentar ninguém, dado a função burocrática  que exercia em clinica privada de Teresina (PI).  Desta forma, ele está na função errada, na hora errada, já que o povo de Timon merece respeito e dignidade ao procurar os serviços gratuitos de saúde.

Segundo informações apuradas pelo Blog Leste em Off, a gestão da Secretaria Municipal de  Saúde caminha a passos de tartaruga, visto que há quase 2 meses o Centro Cirúrgico do Hospital  José Firmino de Sousa, no Bairro Parque Alvorada, nunca funcionou para o bem da sociedade timonense. O Hospital do Parque Alvorada é controlado por diretores indicados pelo vereador Dr. Torquato (PR), que aderiu ao governo pós-vistória.

Para quem não sabe, Antônio Lisboa é cunhado do atual secretário Municipal de Planejamento, professor Sebastião Carlos, que tanto pregava mudanças criticando o governo da ex-prefeita Socorro Waquim (PMDB) e que até agora parece “engessado”  na solução de medidas eficazes.

Além do secretário de Saúde, Antônio Lisboa, outros dois auxiliares do primeiro escalão do governo Luciano Leitoa podem não emplacar também os 120 primeiros dias, conforme a exigência de metas a serem cumpridas. Ocorre que, eles são técnicos até “demais” com muita teoria e poucas práticas e resultados, isto estaria dificultando o avanço da administração em pelo menos três ou quatro áreas prioritárias.

Embora enfrentando uma situação insustentável diante da possibilidade de exoneração, Antônio Lisboa até hoje nunca convocou a imprensa para dar explicações sobre os problemas enfrentados na pasta da Saúde.  Sempre que procurado por alguns jornalistas, Lisboa nunca  tem respostas para as perguntas de interesse da maioria da população. Por exemplo, a secretária Municipal de Educação, Dinair Veloso, já deu duas entrevistas coletivas pontuando  os problemas enfrentados na área de educação.

Durante a reunião realizada na semana passada entre os gestores de saúde pública,  Hospital Alarico Pacheco, UPA, representantes da Câmara Municipal e o Ministério Público, na avaliação dos participantes, o secretário Municipal de Saúde, Antônio Lisboa, deixou transparecer que está “sem noção” da gravidade dos problemas, até porque, não soube detalhar sobre os questionamentos feitos a ele como gestor municipal de saúde. Daí, ficou a desconfiança dos outros envolvidos na discussão de temas relacionados ao setor.

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