quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Bancada dos novatos quer poder de decisão

Dos 14 novos deputados estaduais eleitos em 3 de outubro, ao menos 12 reivindicam antes de assumir o mandato poder de decisão no plenário. A maioria na faixa etária entre 21 a 30 anos. 

É um movimento justo. Querem atuar em bloco, participar das comissões técnicas em cargos importantes e participação na próxima Mesa Diretora. Nada de errado.

Não é esta a primeira vez que deputados de primeiro mandatos ou os que se achavam no baixo clero formam blocos com atuação definida. 

Alguns, por força do bloco, chegaram a cargos nas comissões técnicas e outros na Mesa Diretora. 

Houve uma primeira reunião, com a presença de nove deputados eleitos. Mas começaram errada ao aceitar na reunião os palpites do deputado Joaquim Haickel e do senador eleito João Alberto. Ambos presentes ao evento. 

O jovem político necessita, sim, de orientações dos mais velhos, mas não a participação direta deles em reuniões para mostrar os caminhos a serem seguidos. 

É preciso oferecer aos jovens políticos autonomia e poder de decisão. Do contrário, ficarão sempre atrelados. 

Uma nova reunião acontecerá hoje à noite na casa do deputado eleito Edilázio Júnior. Pretendem, além de falar sobre os resultados da eleição, acertar posição de atuação a partir de fevereiro no plenário da Assembléia Legislativa. 

Por falta de experiência, talvez, o movimento pode enfraquecer na gula pela sua liderança. Eles precisam amadurecer mais encontros para destinguir quem terá o melhor perfil para agrupá-los. Não um dono do grupo e muito menos um ditador. 

Dois jovens deputados eleitos precisam frear mais os ímpetos: Rogério Cafeteira e Alexandre Almeida. Não se trata de disputa para quem vai ser escolhido o líder do grupo, mas de convergências de idéias e da busca de ações comuns em favor do parlamento e da população. 

(Com informações Luis Cardoso)

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