As negociações em torno da escolha do novo presidente da Câmara
Municipal de Timon estão ganhando cada vez mais espaço nas rodas de
conversas sobre política, embora a eleição só será realizada em
dezembro próximo. Neste caso, foi por água abaixo o sonho do atual
presidente do Poder, vereador Antônio Pimentel Filho – Biú, que
pretendia disputar à reeleição, mas os seus colegas rechaçaram essa
possibilidade alegando ingerência política.
Para quem imaginava
que não haveria disputa para sentar na cadeira mais cobiçada da CMT,
ficou redondamente enganado. É que, os vereadores estão divididos em
três grupos, sendo o Grupo dos Seis, entre eles, Thalles Waquim (PMDB),
Eduardo Oliveira (PSL), Antônio Pimentel – Biú (PRB), Francisco Torres
(DEM), Reginaldo Bom Clima (PR) e Ivan do Saborear (PTB). O outro grupo
adotando uma linha mais radical é composto por apenas dois vereadores
Kennedy Gedeon (PRB) e José Carlos Assunção (sem partido). Pelo grupo
de oposição, constam sem pretensões os vereadores Uilma Resende e
Jaconias Morais, ambos do PDT, e Chagas Cigarreiro (PSB). E, por
último, adotando uma posição de neutralidade está o vereador Luís
Firmino de Sousa Neto – O Tuá (PMN), podendo ser o fiel da balança.
Com
isso, a base de apoio à prefeita Socorro Waquim na Câmara Municipal de
Timon está divida quando o assunto é a eleição para presidente da Casa.
Diante desse quadro, já confirmaram suas pré-candidaturas à presidência
da CMT, os vereadores Thalles Waquim, Francisco Torres e Eduardo
Oliveira, todos pelo Grupo dos Seis e Kennedy Gedeon, caracterizando
assim, uma disputa interna no governo municipal.
O vereador
Thalles Waquim disse que vai buscar o entendimento no sentido de que o
candidato vitorioso sairá do Grupo dos Seis, através de consenso pondo
fim à disputa na base aliada da prefeita Socorro Waquim. Para ele, basta
apenas um voto para completar sete e garantir a vitória do presidente
do Grupo dos Sete.
Em disputas anteriores até recentes, essa
questão de formação dos Grupos dos Seis, Sete e quem sabe até Oito, é
pura balela e conversa fiada. É apenas uma maneira que alguns vereadores
encontraram para pressionar na escolha do presidente da Câmara de
Vereadores e, ao mesmo tempo, barganharem vantagens.
Por Ademar Sousa
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