quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vereadores de Timon se dividem na escolha do novo presidente Câmara

As negociações em torno da escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Timon estão ganhando cada vez mais espaço nas rodas de conversas sobre política, embora a eleição só será realizada em dezembro próximo. Neste caso, foi por água abaixo o sonho do atual presidente do Poder, vereador Antônio Pimentel Filho – Biú, que pretendia disputar à reeleição, mas os seus colegas rechaçaram essa possibilidade alegando ingerência política.

Para quem imaginava que não haveria disputa para sentar na cadeira mais cobiçada da CMT, ficou redondamente enganado. É que, os vereadores estão divididos em três grupos, sendo o Grupo dos Seis, entre eles, Thalles Waquim (PMDB), Eduardo Oliveira (PSL), Antônio Pimentel – Biú (PRB), Francisco Torres (DEM), Reginaldo Bom Clima (PR) e Ivan do Saborear (PTB). O outro grupo adotando uma linha mais radical é composto por apenas dois vereadores Kennedy Gedeon (PRB) e José Carlos Assunção (sem partido). Pelo grupo de oposição, constam sem pretensões os vereadores Uilma Resende e Jaconias Morais, ambos do PDT, e Chagas Cigarreiro (PSB). E, por último, adotando uma posição de neutralidade está o vereador Luís Firmino de Sousa Neto – O Tuá (PMN), podendo ser o fiel da balança.

Com isso, a base de apoio à prefeita Socorro Waquim na Câmara Municipal de Timon está divida quando o assunto é a eleição para presidente da Casa. Diante desse quadro, já confirmaram suas pré-candidaturas à presidência da CMT, os vereadores Thalles Waquim, Francisco Torres e Eduardo Oliveira, todos pelo Grupo dos Seis e Kennedy Gedeon, caracterizando assim, uma disputa interna no governo municipal. 

O vereador Thalles Waquim disse que vai buscar o entendimento no sentido de que o candidato vitorioso sairá do Grupo dos Seis, através de consenso pondo fim à disputa na base aliada da prefeita Socorro Waquim. Para ele, basta apenas um voto para completar sete e garantir a vitória do presidente do Grupo dos Sete.

Em disputas anteriores até recentes, essa questão de formação dos Grupos dos Seis, Sete e quem sabe até Oito, é pura balela e conversa fiada. É apenas uma maneira que alguns vereadores encontraram para pressionar na escolha do presidente da Câmara de Vereadores e, ao mesmo tempo, barganharem vantagens.

Por Ademar Sousa

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