José Carlos Assunção diz que vai responder Magno Pires sobre as críticas ao Projeto Ficha Limpa

Zé Carlos Assunção

Demonstrando não ter gostado nem um pouco das críticas feitas no Programa Tribuna Independente, da Rádio Atitude FM – 105,7, pelo secretário de Administração de Timon, advogado Magno Pires, em relação ao Projeto de Lei Ficha Limpa que tramita no Poder Legislativo Municipal, considerando a lei inconstitucional e neonazista, o vereador José Carlos Assunção (PP) disse hoje (29) ao blog, que vai responder a contento as declarações de Pires à altura do que ele merece na sessão desta quarta-feira (30) na CMT.

“Entendo que o secretário Magno Pires pode ser doutor em tudo que ele fala. Mas, porém, é um desconhecedor da Constituição Federal”, afirma Carlos Assunção.


Magno Pires, atual secretário municipal de Administração não estava presente a solenidade de efetivação dos Agentes Comunitários de Saúde, no Centro de Treinamento Wall Ferraz, que ocorreu ontem(29).

Pela nova Lei Ficha Limpa, os ocupantes de cargos a nível de secretários e outros níveis teriam que fixar domicílio eleitoral e, sobretudo, residir em Timon.

Para o vereador do PP, fica caracterizado privilégio em algumas situações. Ele citou, por exemplo, que alguns secretários moram em Teresina, onde há um sistema  de coleta de lixo mais avançado e outras vantagens. “Quer dizer, esses gestores públicos não compatilham  com os problemas enfrentados pela maioria da população timonense”, garante José Carlos Assunção.

Ele disse ainda que os promotores, juízes e delegados também deveriam morar em Timon. No caso dos juízes, essa autorização para morar fora de Timon teria que ser dada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

Uilma Resende (PDT) fala sobre a vaga de vice-prefeito no grupo de oposição

Uilma Resende (PDT)

O vereador Uilma Resende (PDT) disse que o grupo de oposição liderado pelo deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB) ainda trabalha nos bastidores a indicação de um nome forte capaz de ajudar decidir o pleito.  Ele prestigiou o ato de nomeações dos agentes de saúde na noite de ontem (28).

Para ele, a oposição conta atualmente com sete partidos, podendo até surgir novas agremiações partidárias. “Acreditamos na fidelidade de muitos companheiros que seguem Chico Leitoa e Luciano Leitoa ao longo dos anos. Vamos marchar unidos”, garante Uilma Resende.

Perguntado sobre a possibilidade do empresário João da Gráfica (PC do B), vir a ser indicado companheiro de chapa de Luciano Leitoa, Uilma Resende, reconhece que ele é um cidadão de bem e que existem muitas especulações em torno desses boatos. “Trata-se de um empresário conceituado e já foi vice-prefeito do município. Portanto, reúne todas as qualidades”, garante ele.

Timon efetiva 329 Agentes Comunitários de Saúde

Agentes de Saúde durante a solenidade

A efetivação dos 329 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Timon é um dos atos mais importantes da segunda gestão do Governo da Professora Socorro Waquim. E reflete o resgate de cidadania e dignidade que tem sido feito pelo seu governo nos dois mandatos, assim se pronunciou o secretário Neto Neiva, na solenidade de assinatura das portarias de nomeação dos agentes, tornando-os efetivos para o exercício do cargo público junto a Secretaria Municipal de Saúde.

Secretário de Saúde, Neto Neiva durante seu pronunciamento

Há mais de vinte anos os agentes lutavam pela efetivação. Selecionados em quatro etapas a partir de 1991, 1996, 2003 e 2006, os agentes, nesse período, criaram até sindicato para reivindicar seus diretios. Quatro deles não conseguiram ser efetivados e foram lembrados “in memoriam” pela luta.

Prefeita Socorro Waquim mostrando documento

Em 2007, a Prefeita Socorro Waquim tomou a decisão de efetivar os agentes dentro de um processo que não fosse questionado posteriormente. A partir daí foi criada uma comissão para discutir com o governo e poder legislativo a melhor forma de efetivação. “A Lei Municipal 1629, de 14 de maio de 2010, hoje é modelo e deverá ser implantada em outros municípios”, afirmou o deputado federal Professor Sétimo.

Thales: entendimento do sindicato com a Câmara

Para o presidente da Câmara, Thales Waquim o que mais prevaleceu no processo de efetivação foi o entendimento do sindicato e comissão dos agentes e a flexibilidade do governo municipal. Ele fez questão de enaltecer o trabalho da presidente do Sindicato Valdelice dos Santos, que respeitou todos os questionamentos e opinou junto à Câmara para que o processo fosse aprovado de forma contemplativa para categoria. O projeto foi aprovado por unanimidade.

Vereador, Thales Waquim (PMDB)

Valdelice dos Santos fez questão de agradecer a todos que lutaram pela grande conquista da categoria. Ele disse que apesar do grande avanço continuaria lutando por melhores condições de trabalho para os agentes; “fazer saúde nesse país é uma tarefa difícil, Timon está inserida nesse processo, mas os agentes fazem tudo o que é possível para atender as comunidades e fazer chegar as informações e dados até as unidades de saúde”, reafirmou a presidente.

Piso Salarial para agentes

De acordo com o deputado Professor Sétimo a luta dos agentes não termina com a efetivação, pois, resguardados por lei com segurança jurídica e dado a importância de seu trabalho junto a comunidade, existe um indicativo de criação do piso salarial dos agentes comunitários.

A partir de janeiro de 2012, já efetivados, o secretário Neto Neiva afirmou que os ACS entram num processo de permanente qualificação para a prestação de um serviço qualidade para a população timonense.

Essencialidade do trabalho dos agentes

O trabalho dos agentes de saúde é essencial para os municípios. Com visitas domiciliares eles têm uma missão importante ao tratar diretamente com as pessoas as questões de saúde pública.

Agente Comunitário de Saúde (ACS) mora na comunidade e está vinculado à USF que atende a comunidade. Ele faz parte do time da Saúde da Família!

Quem é o agente comunitário? È alguém que se destaca na comunidade, pela capacidade de se comunicar com as pessoas, pela liderança natural que exerce. O ACS funciona como elo entre e a comunidade. Está em contato permanente com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção da saúde, realizado por toda a equipe. É também um elo cultural, que dá mais força ao trabalho educativo, ao unir dois universos culturais distintos: o do saber científico e o do saber popular. (www.famema.br).

Um longo caminho percorrido

Ao longo desses 20 anos, a categoria resistiu há inúmeras dificuldades. Segundo Valdelice dos Santos, em 1993, eles passaram seis meses sem receber seus salários. Mas se hoje lutamos por nossos direitos, também temos deveres a cumprir e a população deve entender esses deveres que tem haver com o nosso trabalho, por isso trabalhar para a limpeza de uma comunidade sem esperar somente pelo serviço público é uma das atividades que ajuda no trabalho do agente, disse ela.

(Com informações blog do Ribinha)

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