Candidato a vice-prefeito de Luciano Leitoa não leva família Guimarães

Danisio Marabuco toma posição isolada e não tem apoio da família Guimarães

Danisio Marabuco

Pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo deputado estadual Luciano Leitoa (PSB), para a prefeitura de Timon, o ex-vereador e médico Danísio Marabuco (PC do B), admitiu no sábado (16) em entrevista aos jornalistas Edmundo Moreira e Antônio Leite, apresentadores do programa Semana em Foco, da Rádio Timon FM – 87,9, que está desautorizado a falar em nome da família Guimarães (leia-se Napoleão Guimarães, que é seu sogro e ex-prefeito Timon), considerado uma espécie de coronel político até a década de 90, quando foi derrotado pelo também ex-prefeito e ex-deputado estadual Chico Leitoa (PDT), numa memorável vitória nas urnas em 1992.

De lá para cá, Napoleão Guimarães nunca mais viu o apito do barco e entregou o boné para sempre na carreira política. Hoje, ele é apenas  fazendeiro e contador de “estórias”, debaixo do famoso pé de Mirimdiba, que fica ao lado da sede da Prefeitura de Timon, na Praça São José, no centro da cidade.

Diante das afirmações, significa dizer que Danísio Marabuco tomou uma decisão independente, ou seja, isolada tanto em relação  à  família Guimarães quanto à família Firmino de Sousa, envolvendo o seu irmão –  médico e vereador Luis Firmino de Sousa Neto – Tuá (PMN) e o tio Luis Firmino de Sousa Filho, atual secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento de Timon no governo Socorro Waquim (PMDB) e presidente do PMN local.

Danísio Marabuco reconhece a liderança do irmão vereador Tuá que integra a base de apoio ao governo municipal na Câmara Municipal de Timon. Porém, nega que nunca tratou de qualquer negociação com ele sobre sua posição tomada para compor com a oposição, sendo vice-prefeito de Luciano Leitoa, principal adversário do grupo de Socorro Waquim.